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Celebrando o Natal sem Culpa

  Gostaria de responder algumas criticas que são feitas por aqueles que são contra a celebração do natal, bem como, por outro lado, mostrar que ela pode sim, ser um momento especial para todos aqueles que querem reverenciar o Verbo eterno que se fez carne. 1- QUAL A VERDADEIRA DATA DO NATAL? A resposta para isso é, não se sabe. Existem varias tentativas para chegar a data certa, mas nenhuma delas responde a questão adequadamente. Se você fizer uma pesquisa, logo descobrirá que existem varias hipóteses, quase todos os meses aparecem como a data certa. Isso mostra uma questão importante: se não existe uma data certa, logo, qualquer uma pode ser ela, inclusive a data tradicional de 25 de dezembro. Alguns tentam através da informação do evangelho de Lucas que diz que Zacarias, o pai de João Batista, era da ordem de Abias, isso nos levaria a 1 Cr. 24, onde o cronista fala que nos dias de Davi o sacerdócio foi dividido em 24 turnos, o turno de Abias era o 8°, que segundo a tradição servia n

Uma vez salvo, salvo para sempre: A Doutrina da Perseverança dos Santos

  Nossa proposta neste comentário é fazer uma análise bíblica e teológica da doutrina da perseverança dos santos. Basicamente ela ensina, que aqueles que foram eleitos por Deus desde a fundação do mundo, serão preservados pelo próprio Deus (trino) até o fim, e portanto, mesmo que durante a jornada de fé eles tropecem, e até se desviem, no final, eles voltaram e serão salvos, haja visto que o processo inteiro de salvação está nas mãos de Deus, conforme textos, como por exemplo, Filipenses 1.6 expressa: " Estou convencido de que aquele que começou a boa obra em vocês, vai completa-la até o dia de Cristo Jesus ". (NVI, grifo meu). Nossa tarefa neste comentário e mostrar pelas escrituras que  a doutrina da preservação dos santos está bem alicerçada no texto sagrado.   I- Bases da Doutrina O primeiro escritor cristão que se debruçou no tema da perseverança dos santos, parece certo que foi Santo Agostinho. Mesmo que o conceito do Bispo de Hipona não seja exatamente aquele defendi

O Único Deus Trino

  No Antigo Testamento – temos “insights” da doutrina no Velho Testamento, por exemplo, em nomes e termos que apresentam um conceito plural: - Elohim; Adonai : é inegável que os termos estão no plural; o singular seria Eloá e Adon. A questão porém, que o termo plural quando aplicado a Deus, teria a ideia de majestade, no sentido de respeito a autoridade divina. No português o plural expressa quantidade, enquanto que no hebraico ele pode expressar qualidade. Isso seria uma explicação satisfatória, porém há um problema com isso, quando Moises escreveu Gênesis, não havia esse recurso linguístico. Historicamente é difícil dizer em que momento o recurso começou a ser usado, mas estudiosos afirmam que foi em algum momento no século IV durante o Império Bizantino. Outros porém, como Genesius, afirmam que os termos Elohim e Adonai são exemplos do uso do plural majestático na Torá. Um estudioso que contesta isso, foi o judeu convertido ao cristianismo C.W.H. Pauli, ele afirma que Genesius c